Topo

Força Nacional começa terça-feira a atuar na segurança da Olimpíada, diz Moraes

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

30/06/2016 21h22

  Após a primeira reunião da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional, onde foi discutida a implementação de ações de segurança nas fronteiras e nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou hoje (30), no Palácio do Planalto, que, a partir da próxima terça-feira (5), policiais da Força Nacional começam a atuar no Rio de Janeiro no esquema de segurança para os Jogos Olímpicos. Na avaliação do ministro das Relações Exteriores, José Serra, apesar de problemas recentes no Rio de Janeiro, o clima para as Olimpíadas é bom e cerca de 70 chefes de Estado já manifestarem a intenção de vir ao Brasil para assistir ao evento. Alexandre de Moraes se reúne amanhã (1) com os secretários de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, e de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, para oficializar os primeiros núcleos de inteligência voltados para o combate ao tráfico de drogas e de armas nas fronteiras do país. Os núcleos serão compostos por representantes das polícias dos estados, além da Força Nacional e as polícias Federal e Rodoviária Federal. "É algo que, desde que assumi, começamos a organizar, que é uma atuação conjunta nas fronteiras. Quando se fala nas fronteiras, não é só fisicamente, são núcleos de inteligência", disse Moraes, após reunião no Palácio do Planalto. "Estamos montando no Ministério da Justiça, com secretarias de segurança públicas, núcleos específicos para tráfico de armas e tráfico de drogas, dois crimes que acabam afetando não só o Rio de Janeiro, mas o Brasil como um todo", acrescentou o ministro. Segundo o ministro, depois de Rio e de São Paulo, os núcleos serão formados nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que fazem fronteiras com países com rotas de tráfico de drogas e armas. Moraes acredita que com a implementação dessas medidas haverá uma presença do Estado mais forte nas fronteiras, além de operações conjuntas com os países vizinhos. "Certamente, com o apoio das secretarias de segurança desses estados, vamos avançar muito no combate à criminalidade no geral e especialmente no Rio de Janeiro".