Brasil terá time competitivo na Olimpíada mais disputada do handebol feminino
A Seleção Brasileira Feminina de Handebol faz treino aberto na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, zona sul da cidadeCom o som da mar ao fundo e a privacidade da Escola de Educação Física do Exército (Esefex), a Seleção Brasileira de Handebol Feminino se prepara para enfrentar a Olimpíada mais disputada dos últimos tempos. A avaliação é do técnico da seleção, o dinamarquês Morten Soubak. Em entrevista logo após o treino de hoje (26), Soubak afirmou que a equipe vai entrar na Olimpíada e fazer o máximo possível. "Sabemos que temos uma equipe competitiva e que essa é a edição feminina de handebol mais forte da história da Olimpíada. Não tem mais aquele grupo de três ou quatro que vão levar as medalhas. Dessa vez, é um grupo grande", disse o técnico. Morten Soubak fala após treino aberto na Escola de Educação Física do Exército "Acho difícil termos uma equipe que vai ganhar todos os jogos e ir embora. Pode acontecer, mas é muito difícil, porque está muito equilibrado. Todos os amistosos e mundiais estão mostrando isso." As primeiras adversárias do Brasil serão as bicampeãs olímpicas da Noruega, em 6 de agosto. O segundo jogo é contra a Romênia, seleção que desclassificou o Brasil no último mundial. O terceiro confronto é com a Espanha. Às vésperas da Olimpíada, o Brasil treina pensando nos primeiros adversários e repetindo jogadas importantes. "Nosso ponto forte é a defesa", ressaltou o técnico. Mais nova do time, a pivô Tamires, de 22 anos, destacou que o importante é se atentar aos detalhes. Sem se intimidar com as concorrentes, ela espera receber força da torcida e não hesita. "Espero o ouro. Quando eu entro, não penso que estou jogando contra a melhor. Penso que sou uma das melhores e, por isso, estou aqui. Por isso, tento me concentrar bastante para ajudar a seleção brasileira". A armadora Duda disse que uma parte do time brasileiro já tem contato com as norueguesas nos clubes em que atuam e concorda com Tamires. "Será uma questão de detalhe, de quem está ali concentrado, quem vai aproveitar a última bola, quem vai roubar um passe a mais." Duda acha positivo que a Noruega seja o primeiro adversário. Mais nova da equipe, a pivô Tamires Morena quer contar com o apoio da torcida "O primeiro jogo sempre é difícil, independente do adversário. As atletas tendem a ficar mais tensas e isso também acontece com o adversário." Para Alexandra, que atua como ponta, a seleção tem recebido suporte psicológico para que jogar em casa não seja um peso, e sim uma vantagem. Ela disse acreditar que o Brasil chega mais experiente nos jogos do Rio. Acrescentou que, no confronto contra a Noruega, na Olimpíada de Londres, o time não conseguiu administrar o jogo até o fim. "A seleção brasileira já tem todos os requisitos. Agora é conseguir colocar em prática", concluiu a jogadora.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.