OMS pede fim de ataques a unidades e profissionais de saúde na Síria
Comboio de 31 caminhões pouco antes de partir em direção à região rural de Aleppo, na Síria. Dezoito caminhões foram atingidos por um ataque aéreoacesso ao local pelas equipes de ajuda humanitária ainda não foi liberado. A situação, segundo a entidade, permanece assim desde meados de julho. "Parem a matança. Parem os ataques a profissionais de saúde. Deixem os doentes e feridos saírem. Deixem a ajuda entrar", cobrou a entidade em um dos posts no Twitter. Dados da organização apontam que mais de 270 mil pessoas estão presas no lado leste de Alepo, com quantidades reduzidas de água, comida e combustível. "Diante dos implacáveis ataques a profissionais de saúde e hospitais, os poucos médicos que ainda estão vivos na cidade não dão conta de todo o trabalho", informa a entidade. "Impedir que as populações tenham acesso a cuidados médicos, comida e água é intolerável", avaliou a entidade. "Profissionais de saúde, hospitais e clínicas não são alvos", concluiu a OMS. ONU O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu no último domingo (25) para discutir a escalada de violência na Síria e a situação em Alepo. Centenas de pessoas já morreram no que é considerado o colapso do cessar-fogo que havia sido anunciado há poucas semanas no país. No sábado (24), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou os novos ataques à cidade síria e disse estar ultrajado com o que chamou de uma escalada militar aterrorizadora. Ban Ki-moon acredita que Alepo enfrenta os bombardeios mais intensos desde o início do conflito, em março de 2011.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu hoje (30) o fim de ataques a unidades de saúde e a profissionais da área que integram equipes de ajuda humanitária na Síria - em particular, na cidade de Alepo, alvo de bombardeios constantes ao longo das últimas semanas. "Atacar profissionais de saúde é ilegal e bárbaro", publicou a OMS em sua conta na rede social Twiter. A entidade também pediu a evacuação imediata e segura de doentes e feridos que permanecem em áreas de conflito. As informações são de que menos de 30 médicos continuam atuando na parte leste de Alepo, enquanto apenas seis hospitais funcionam parcialmente na região. Ainda de acordo com a OMS, voluntários aguardam do lado de fora da cidade com suprimentos em saúde, já que o
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