Brasil tem "classe política de excelência", diz Gilmar Mendes
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, defendeu hoje (29) a classe política brasileira, sem a qual, segundo ele, não haveria a segurança institucional que hoje se observa no país. Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, durante o seminário Diálogos sobre a Reforma Política.
"Estamos prestes a celebrar 30 anos da Constituição de 1988, num quadro de normalidade institucional, isso também graças à habilidade e à qualidade de nossos políticos", disse Mendes. "Não se realiza nem se desenvolve democracia sem política e sem políticos", acrescentou.
Em seguida, Mendes foi a uma audiência pública na Câmara sobre o mesmo assunto, reforma política, onde criticou o sistema de financiamento somente por pessoas físicas, utilizado pela primeira vez nas eleições municipais deste ano. O presidente do TSE disse ser "evidente" que houve o uso de números de Cadastro de Pessoa Física (CPF) de laranjas para alimentar o Caixa 2 de campanhas.
Ele afirmou ainda que, na sua convicção, a Operação Lava Jato, responsável por expor as "entranhas" dos sistema financeiro da política brasileira, irá obrigar a uma mudança no sistema eleitoral.
Ele discursou durante a abertura de um evento organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para debater a reforma política. "O Brasil, apesar dos pesares, de todos os problemas, logrou produzir uma classe política de excelência", afirmou o magistrado."Estamos prestes a celebrar 30 anos da Constituição de 1988, num quadro de normalidade institucional, isso também graças à habilidade e à qualidade de nossos políticos", disse Mendes. "Não se realiza nem se desenvolve democracia sem política e sem políticos", acrescentou.
Em seguida, Mendes foi a uma audiência pública na Câmara sobre o mesmo assunto, reforma política, onde criticou o sistema de financiamento somente por pessoas físicas, utilizado pela primeira vez nas eleições municipais deste ano. O presidente do TSE disse ser "evidente" que houve o uso de números de Cadastro de Pessoa Física (CPF) de laranjas para alimentar o Caixa 2 de campanhas.
Ele afirmou ainda que, na sua convicção, a Operação Lava Jato, responsável por expor as "entranhas" dos sistema financeiro da política brasileira, irá obrigar a uma mudança no sistema eleitoral.
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