Febre amarela: DF recebeu 50 mil vacinas; governo descarta corrida aos postos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que recebeu, no mês de janeiro, 50 mil doses da vacina contra a febre amarela - 30 mil doses a mais do que a fornecida mensalmente à unidade federativa pelo Ministério da Saúde. O reforço, segundo a pasta, se deve ao aumento da procura pela vacina após a confirmação do primeiro óbito por febre amarela registrado no Distrito Federal. A vítima, um homem de 40 anos que veio infectado de Januária (MG) para a capital federal, morreu na última sexta-feira (18). Desde o anúncio do óbito, três novos casos da doença foram notificados na unidade federativa, mas todos foram descartados por meio de exames feitos pelo Laboratório Central. A identidade e demais informações dos pacientes, segundo a secretaria, não podem ser divulgadas. A Secretaria de Saúde alerta que a população deve evitar a vacinação de forma desnecessária, o que pode ser prejudicial ao organismo. Segundo a secretaria, quem já tomou duas vacinas contra a febre amarela, ao longo da vida, não precisa mais ser imunizado contra a doença. O esquema para crianças é uma dose aos 9 meses de vida e um reforço aos 4 anos de idade. Para quem nunca tomou e já está na fase adulta, é necessário apenas uma dose e, após 10 anos, o reforço. Pessoas que vão visitar áreas consideradas endêmicas, como algumas cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, e que vão receber a primeira dose contra a febre amarela devem se vacinar pelo menos dez dias antes da viagem. "A população deve seguir a recomendação e administrar as doses no intervalo de tempo recomendado, uma vez que, quando não são respeitados os prazos, o excesso de doses pode aumentar a chance de adquirir a doença na forma vacinal", alertou a secretaria. Na semana passada, o secretário de Saúde do Distrito Federal, Humberto Fonseca, disse que a população pode ficar "absolutamente tranquila" quanto às medidas adotadas pela pasta. "Vacinamos 191 mil pessoas até outubro de 2016 e vamos fechar os números do ano com mais de 95% de cobertura", destacou.
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