Espécies raras de tartarugas criadas em cativeiro são devolvidas ao mar no Rio
Duas espécies raras da Tartaruga Verde (Chelonia Mydas), que eram mantidas em cativeiro irregular numa piscina oceânica de um condomínio de luxo em Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, foram devolvidas ao mar por equipes do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea) e da Polícia Militar Ambiental. Desde 2014, animais da espécie estão na lista de extinção do Ministério do Meio Ambiente. Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente, as tartarugas foram encontradas após denúncia anônima recebida pela Gerência de Fauna do Inea. A localização do condomínio foi facilitada por imagens das tartarugas na piscina, divulgadas em redes sociais. No local, as equipes confirmaram que os animais não tinham procedência legal e eram criados irregularmente em cativeiro. Agentes da Área de Proteção Ambiental Estadual de Mangaratiba e da Guarda Parques, policiais da Unidade de Polícia Ambiental e bombeiros que trabalham no condomínio participaram da ação de resgate das tartarugas, com uso de caiaques e puçás para recolher os animais. Depois do resgate, as tartarugas foram examinadas e coletados dados como comprimento, largura e peso, antes de serem soltas na Praia Brava, também em Mangaratiba, a 100 quilômetros da capital fluminense pela BR-101. A Secretaria do Ambiente informou que o condomínio foi autuado por manutenção em cativeiro de animais silvestres/selvagens, sem origem legal comprovada. O ato é considerado infração ambiental grave, e o responsável pode responder administrativa e criminalmente de acordo com a lei.
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