TSE abre segunda investigação para apurar vazamento de delações da Odebrecht
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, determinou hoje (24) a abertura de uma sindicância para apurar o vazamento de depoimentos sigilosos de executivos da empreiteira Odebrecht, nos quais são relatados supostos repasses ilegais à campanha da chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, criticou o vazamento dos depoimentospelo ministro Herman Benjamin, relator do processo. Pela manhã, durante um evento em Brasília, Gilmar Mendes criticou o vazamento dos depoimentos. "Deploro vivamente, seriamente, e exijo que façamos a investigação desse vazamento agora lamentavelmente ocorrido. Acho que isso fala mal das instituições. É como se o Brasil fosse o país de trambiques, de infrações. Assim como nós não podemos praticar vazamentos aqui, ninguém pode fazê-lo, nem procuradores, nem juízes, nem ninguém", disse Mendes. Os depoimentos foram publicados ontem (23) pelo blog O Antagonista, que é mantido pelos jornalistas Mario Sabino e Diogo Mainardi. As publicações citam supostos pagamentos de caixa 2 para a campanha de Dilma. O vazamento dos depoimentos ocorreu após Herman Benjamin enviar aos ministros do TSE um relatório contendo o resumo do processo e disponibilizar o acesso integral aos depoimentos em pastas eletrônicas na rede interna de computadores do tribunal, acessadas somente pelos gabinetes dos ministros. As defesas de todos os envolvidos também foram autorizadas a terem acesso à íntegra do processo. Outro lado Após a divulgação das reportagens sobre os depoimentos, a defesa de Dilma Rousseff declarou que a ex-presidenta nunca teve relação próxima com o empresário Marcelo Odebrecht, um dos delatores, e jamais pediu contribuições durante "encontros em palácios governamentais, ou mesmo solicitou dinheiro" para o PT.
A apuração da presidência ocorrerá em coordenação com outra investigação da corregedoria do TSE, aberta ontem (23)
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