Educadores pedem "blindagem social" em escola onde morreu Maria Eduarda
Os profissionais de educação que trabalham na Escola Municipal Escritor e Jornalista Daniel Piza, na zona norte do Rio de Janeiro, enviaram uma carta à prefeitura do Rio em que pedem não apenas a blindagem dos muros da escola, mas também "uma blindagem social", com serviços de assistência social, cultura e saúde na comunidade. No último dia 30, a adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, foi morta na quadra esportiva da escola, atingida por três tiros enquanto policiais militares conferiam um chamado nos arredores e entraram em confronto com bandidos armados. A autoria dos disparos está em investigação pela Polícia Civil. "Compreendemos que a blindagem mais necessária e mais urgente é a blindagem social do entorno do equipamento escolar", diz a carta. Os pedidos incluem a instalação de um centro de referência de assistência social, uma lona cultural, uma clínica da família e um centro esportivo. Este último seria a ampliação da atual quadra em um ginásio poliesportivo, para o qual é sugerido o nome de Maria Eduarda. Os profissionais pedem a construção de um muro com blindagem para a escola, mas consideram que essa medida é um paliativo. As reivindicações incluem a contratação de porteiros, merendeiras e agentes educadores para a escola, além de reuniões com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e com o Comando da Polícia Militar. A retomada das atividades pedagógicas na escola deve acontecer na próxima segunda-feira, mas ainda não há previsão para que os alunos voltem à sala de aula. Primeiramente, a previsão é que os alunos e professores passem por atividades em grupo, assistência psicológica e reuniões.
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