EUA reclassifica crimes leves como graves e amplia lista de deportáveis
O Departamento de Segurança Interna (DHS, da sigla em inglês) assinou nesta terça-feira (11) dois memorandos que aprofundam as mudanças na política imigratória de Donald Trump. Crimes que antes eram considerados leves passaram a ser tratados como crimes hediondos, ampliando com isto a lista de pessoas com status irregular no país que podem ser deportadas. Os documentos também autorizam a contratação de 15 mil novos agentes imigratórios e delega mais poder às polícias locais para deportar e implementar a política migratória. Direto do Arizona, um dos estados que fazem fronteira com os Estados Unidos, o secretário de segurança interna, John Kelly, disse que a política migratória de Donald Trump deve ser "levada a sério" e instou os agentes a cumprirem à risca as determinações. Com novos agentes e com mais poder para policiais locais, o governo pretende expandir o programa de imigração e acelerar deportações. Com a mudança classificatória de crimes leves para crimes hediondos, a lista de deportáveis aumenta consideravelmente, ao incluir infrações que eram leves na lista de crimes gravíssimos. A partir de agora serão crimes hediondos: regressar ao país após ter sido deportado (por exemplo, cruzando a fronteira terrestre novamente) e fraudes como usar documentos falsos para trabalhar, como permissões de trabalho ou Social Security (seguro social) de outras pessoas. O Social Security é um documento essencial para poder trabalhar formalmente no país. É um registro único usado pela segurança social e também contabilidade para fins de imposto de renda. Alguns imigrantes utilizam números roubados ou de uma pessoa conhecida que permite o uso para registro em um emprego. Também será crime hediondo transportar ou acolher imigrantes sem documentos. Se um motorista for pego dando carona a um imigrane ilegal em rodovias interestaduais, ele também poderá responder a um processo criminal. Também poderão ser deportados imigrantes com status irregular com condenações ainda não cumpridas. "Criminosos estrangeiros têm mostrado seu desprezo pelo Estado de Direito e representam uma ameaça para as pessoas que vivem nos Estados Unidos. Como tal, os criminosos estrangeiros são uma prioridade para a remoção", afirmou o secretário de Segurança Interna.
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