Venezuela participa de reunião da OEA sobre a crise no país
Do lado de fora do prédio da OEA, diversos manifestantes protestaram contra o governo Maduro
Do lado de fora do prédio da OEA, diversos manifestantes protestaram contra o governo Maduro. A ativista de direitos humanos venezuelana Anabel Navarro disse que não aprova a repressão que está acontecendo no seu país, onde seu pai terminou morrendo por causa da falta de medicamentos, depois de ficar dois meses sem acesso a um remédio cardíaco. "Isso acontece todos os dias, não é normal". Ela falou que espera que a reunião de hoje resulte em propostas concretas para resolver a crise no país, como o comprometimento com novas eleições. Anabel Navarro
Já o norte-americano David Card protestava contra a reunião. Ele estava entre um grupo menor de manifestantes, não venezuelanos, que se colocava a favor do governo de Nicolás Maduro. "O governo progressista da Venezuela está sob ataque dos Estados Unidos e da OEA", disse ele. Segundo ele, a reunião vai piorar a situação da população. "Eu apoio totalmente o governo da Venezuela, eles fizeram muitas coisas boas pela população, como aumentar a educação, hospitais e alfabetização". Sobre o acesso à saúde, ele disse que as dificuldades existentes, como a falta de remédios, são por causa de interesses financeiros que não querem que o governo tenha sucesso.
Grupo de contato
Uma das propostas para a reunião de hoje é criar um "grupo de contato" com a participação de países capazes de mediar a crise da Venezuela. A proposta precisa da aprovação de dois terços dos membros para passar.
Um dos possíveis textos a serem votados seria apresentado pelo Peru, Canadá, México, Estados Unidos e Panamá, e, além do grupo de contato, pediria a libertação de presos políticos, a fixação de um calendário eleitoral e o respeito à separação de poderes no país. A representação de Antigua e Barbuda também ficou de apresentar um texto, porém com condenações mais brandas ao governo venezuelano e não incluindo a criação do grupo de contato. A expectativa é que se encontre um texto consensual entre os países, que possa ser aprovado ainda hoje.
A Venezuela decidiu participar hoje (31), em Washington, da reunião de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a crise no país. O governo de Nicolás Maduro havia anunciado, no dia 28 de abril, que deixaria a entidade, mas o processo de saída pode demorar até dois anos. Com a presença da Venezuela, todos os 34 países membros da OEA participam da reunião.Do lado de fora do prédio da OEA, diversos manifestantes protestaram contra o governo Maduro. A ativista de direitos humanos venezuelana Anabel Navarro disse que não aprova a repressão que está acontecendo no seu país, onde seu pai terminou morrendo por causa da falta de medicamentos, depois de ficar dois meses sem acesso a um remédio cardíaco. "Isso acontece todos os dias, não é normal". Ela falou que espera que a reunião de hoje resulte em propostas concretas para resolver a crise no país, como o comprometimento com novas eleições. Anabel Navarro
Já o norte-americano David Card protestava contra a reunião. Ele estava entre um grupo menor de manifestantes, não venezuelanos, que se colocava a favor do governo de Nicolás Maduro. "O governo progressista da Venezuela está sob ataque dos Estados Unidos e da OEA", disse ele. Segundo ele, a reunião vai piorar a situação da população. "Eu apoio totalmente o governo da Venezuela, eles fizeram muitas coisas boas pela população, como aumentar a educação, hospitais e alfabetização". Sobre o acesso à saúde, ele disse que as dificuldades existentes, como a falta de remédios, são por causa de interesses financeiros que não querem que o governo tenha sucesso.
Grupo de contato
Uma das propostas para a reunião de hoje é criar um "grupo de contato" com a participação de países capazes de mediar a crise da Venezuela. A proposta precisa da aprovação de dois terços dos membros para passar.
Um dos possíveis textos a serem votados seria apresentado pelo Peru, Canadá, México, Estados Unidos e Panamá, e, além do grupo de contato, pediria a libertação de presos políticos, a fixação de um calendário eleitoral e o respeito à separação de poderes no país. A representação de Antigua e Barbuda também ficou de apresentar um texto, porém com condenações mais brandas ao governo venezuelano e não incluindo a criação do grupo de contato. A expectativa é que se encontre um texto consensual entre os países, que possa ser aprovado ainda hoje.
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