Universíade: Maicon Andrade sofre lesão e não disputa final do taekwondo
O medalhista de prata Maicon Andrade com os técnicos da equipe de taekwondo Reginaldo e Cleiton dos Santos
O medalhista olímpico Maicon Andrade sofreu hoje (24) uma lesão na semifinal do taekwondo na Universíade de Taipei e não pôde disputar a final contra o russo Rafail Aiukaev, na categoria a partir de 87kg. Com uma contratura muscular na lombar, o mineiro recebeu recomendação médica para não lutar e ficou com a medalha de prata. Maicon começou a sentir dores no segundo tempo da luta contra o americano Jonathan Daniel Healey. Mesmo assim, ele conseguiu seguir com a semifinal e, ao desferir o último chute, caiu no chão e teve dificuldades para levantar. O golpe garantiu sua classificação para a final, mas a lesão não permitiu que ele disputasse o ouro. Técnico de Maicon e também da equipe de taekwondo do Brasil, Reginaldo dos Santos, conta que reparou que, a partir do segundo round, Maicon já demonstrava que sentia dor. "Já dava pra ver que ele não era o Maicon que a gente conhece. Mas a vontade de se superar foi maior", disse Reginaldo dos Santos, que lamentou o ocorrido e disse que o atleta estava preparado para conquistar o topo do pódio. "Trabalhamos para vir pela medalha de ouro, não trabalhamos pela de prata", afirmou ele, que disse ainda que Maicon não queria deixar de lutar: "foi o pedido dele continuar lutando. Mas, realmente, ele não tinha condições". Após receber a medalha de prata, Maicon foi levado para passar por mais avaliações na policlínica da Vila dos Atletas. Segundo o fisioterapeuta da equipe de Taekwondo, Gustavo Sperandio, a lesão do medalhista apenas o incapacitou para a luta de hoje e não oferece maiores riscos. "[A avaliação médica] foi de que é uma lesão que não gera uma evolução agravante, mas a nível de dor, é uma dor muito forte, o que impossibilita ele de competir. A gente medicou com os médicos locais e viu que ele não tinha condição". Atleta militar da Aeronáutica, Maicon fez a continência quando recebeu a medalha de prata e foi abraçado por técnicos e colegas de equipe. *O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira do Desporto Universitário.
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