MPF instaura inquérito para investigar se incêndio na Chapada foi criminoso
Diante de informações de que o incêndio na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, é criminoso, o Ministério Público Federal (MPF) em Luziânia (GO) cobrou esclarecimentos da Polícia Federal, do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e do município de Alto Paraíso de Goiás. Eles terão o prazo de cinco dias para encaminhar informações ao MPF relacionadas ao incêndio. Brigadistas e voluntários trabalham 24 horas por dia para combater o incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeirosampliação do Parque Nacional, que passou de 65 mil para 240 mil hectares. Uma das hipóteses que circula nas cidades é de que o incêndio seja mantido por pessoas contrárias à ampliação. Como primeira providência, a procuradora da República Nádia Simas Souza expediu ofícios à Polícia Federal, ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e ao município de Alto Paraíso de Goiás. À Polícia Federal, o MPF solicitou informações atualizadas sobre as medidas adotadas para a apuração de possíveis crimes relacionados ao incêndio no Parque e se já há inquérito policial instaurado. Quanto ao município de Alto Paraíso de Goiás, o MPF quer saber quais foram as providências adotadas para que a situação de emergência declarada pela prefeitura seja reconhecida pelo governo federal. Em relação ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o MPF quer informações sobre a instauração de procedimento administrativo para apurar as causas ensejadoras do incêndio, se ele foi acidental ou proposital, sendo que, nessa última hipótese, que aponte a existência de possíveis elementos de informação que possam conduzir à sua autoria.
As informações serão prestadas no inquérito civil para apurar as causas ou o que contribuiu para o início ou avanço do incêndio de grandes proporções que ocorre no Parque Nacional, instaurado ontem (26). O fogo já consumiu 26% da área total do parque. Como um dos argumentos, o MPF destaca que o local foi palco de intensa disputa judicial, especialmente no processo de
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