Topo

Suspeito de participar de assassinato de delegado no RJ é preso

Após a morte, a polícia chegou a levar mais de 40 moradores do Jacarezinho para prestar esclarescimentos - Guito Moreto/Agência O Globo
Após a morte, a polícia chegou a levar mais de 40 moradores do Jacarezinho para prestar esclarescimentos Imagem: Guito Moreto/Agência O Globo

Vitor Abdala

19/01/2018 11h18

Uma operação conjunta das forças federais com a Polícias Civil e a Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu nessa quinta-feira (18), na comunidade do Jacarezinho, na zona norte da cidade, um suspeito de matar o delegado Fábio Monteiro.

O delegado foi encontrado morto a tiros no porta-malas de um carro na última sexta-feira (12). A polícia acredita que ele tenha sido assassinado por criminosos do Jacarezinho.

Diogo de Almeida da Silva teve a prisão temporária decretada. Segundo a Polícia Civil, há elementos que ligam Diogo ao crime.

De acordo com as investigações, Diogo é o pai de um adolescente infrator, que também foi identificado como um dos envolvidos no homicídio e é considerado foragido. Há um mandado de busca contra ele por participação no crime.

A polícia identificou ainda Wendel Luis Silvestre como suspeito de participar do homicídio.

O delegado trabalhava na Central de Garantias da Cidade da Polícia e ingressou na corporação em 2013. Além de agente, ele também era professor de Direito Penal e Processo Penal em um curso preparatório para ingresso na Polícia Civil.

Monteiro teria chegado a trocar tiros com os criminosos antes de ser morto.

O Disque Denúncia oferece R$ 5 mil reais de recompensa por informações que possam levar à prisão dos responsáveis pela morte. 

No fim do ano, o delegado lamentou no Instagram a atual situação da segurança pública no Estado. "Foi um ano difícil, principalmente na área de segurança pública: salários atrasados e morte de colegas (alguns amigos) mas chegamos até aqui e sobrevivemos!", escreveu.

No fim do ano, o delegado lamentou no Instagram a atual situação da segurança pública no Estado. "Foi um ano difícil, principalmente na área de segurança pública: salários atrasados e morte de colegas (alguns amigos) mas chegamos até aqui e sobrevivemos!", escreveu.