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Temer: transferência da PF para Ministério da Segurança não interrompe Lava Jato

Da Agência Brasil*

27/02/2018 15h58

Brasília - O presidente Michel Temer dá posse a Raul Jungmann como ministro Extraordinário da Segurança Pública, em cerimônia no Palácio do PlanaltoAntonio Cruz/Agência Brasil O presidente Michel Temer disse hoje (27) que a transferência do Departamento da Polícia Federal do Ministério da Justiça para o recém-criado Ministério Extraordinário da Segurança Pública não vai interromper os trabalhos da Operação Lava Jato. "Isso aí tem sido tranquilamente levado adiante. Não há um movimento sequer com vistas à interrupção [da Lava jato]. Aliás, vamos registrar o fato: segurança pública é combater a criminalidade. Que tipo de criminalidade? Aquela digamos mais evidenciada como tráfico de drogas, bandidagem em geral, e, evidentemente, a corrupção. Essa é a função do Ministério Extraordinário da Segurança Pública", disse Temer, após a posse de Raul Jungmann como ministro da nova pasta. Depois da intervenção do governo federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer anunciou a criação de um ministério específico para cuidar da segurança. A medida provisória (MP) que cria o órgão foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União e precisa, agora, ser aprovado pelos parlamentares. A estrutura do ministério será composta pelo Departamento de Polícia Federal; pelo Departamento de Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Penitenciário Nacional, o Conselho Nacional de Segurança Pública, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão responsável pela Força Nacional de Segurança Pública. Na cerimônia de posse de Jungmann, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse que vai dar celeridade à tramitação da MP. "Se ela [a MP] chegar hoje, já farei a leitura hoje [em plenário] e pedirei aos líderes a indicação para que eu possa instalar a comissão mista, que quem instala é o presidente do Congresso, pra debater e fechar o mais rapidamente essa matéria", disse Eunício. Colaborou Yara Aquino