Trabalhadores do setor de frango temem demissões após embargo da UE
O ministro do Trabalho, Helton Yomura, reuniu-se nesta quinta-feira (26) com entidades de trabalhadores do setor de produção de frango para tratar das consequências do embargo sofrido por 20 plantas de grandes frigoríficos brasileiros que exportavam frango para a União Europeia (UE). As entidades temem que os trabalhadores sejam demitidos em massa, uma vez que ainda não há previsão de quando a UE vai retomar a importação do produto. "Nós apresentamos para o ministro a nossa grande preocupação com relação a esses 20 frigoríficos que estão embargados para a exportação de frango para a União Europeia e tem mais de 7 mil trabalhadores em férias coletivas", disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), Artur Bueno. Dirigentes da CNTA e da Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação (Contac), além de federações e sindicatos que representam trabalhadores do setor, manifestaram preocupação ao ministro Yomura e ao secretário de Relações do Trabalho, Marcus Laira, sobre o que vai acontecer daqui a duas semanas, quando os trabalhadores desses frigoríficos retornarem das férias coletivas. "Pedimos que o ministro chame as empresas e cobre responsabilidade social delas, porque o governo socorre essas empresas, inclusive com recursos do BNDES, entre outras formas de proteção, mas o mais importante é proteger o emprego dos trabalhadores. Mesmo porque o problema que está acontecendo com o setor não foi causado pelos trabalhadores e sim pela má-gestão das empresas.", disse Bueno.
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