Goldfajn pede aprovação de reformas para manter inflação controlada
O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Ilan Goldfaj, defendeu, nesta sexta-feira (27), a aprovação de reformas para manter o atual cenário de inflação controlada no país - atualmente, o índice oficial de preços está em 2,68% e a taxa báscia de juros da economia (Selic), em 6,5%.
"Temos que fazer nosso dever de casa, as reformas, aprovar a reforma da Previdência, colocar as contas públicas em ordem, manter a inflação baixa, o juro baixo, trabalhar para manter as contas públicas baixas", afirmou Goldfajn, em palestra sobre o papel do Banco Central na economia brasileira". Ele falou em São Paulo para uma plateia formada por universitários do Ibmec e de convidados. No evento, Goldfaj abordou temas como como a política monetária, a regulação e a supervisão financeira e o papel do Comitê de Política Monetária (Copom).
Para Goldfajn, que preside o Banco Central desde junho de 2016, o comportamento atual do câmbio reflete os fundamentos da economia internacional e da doméstica. Quando há poucas pessoas querendo investir no país, é natural que o dólar suba, disse ele. "Se os juros estão subindo nos Estados Unidos, e os juros lá já estão subindo, o câmbio reflete isso."
Para Goldfajn, o câmbio precisa ser flutuante para equilibrar a economia. "Estamos aí só para evitar possíveis desvios", afirmou. O presidente do BC ressaltou que só Cingapura usa o câmbio para controlar a inflação. "No resto do mundo e no Brasil, usa-se juro para controlar a inflação e deixa-se o câmbio flutuar." Sobre a conjuntura econômica atual, Goldfajn destacou que o Brasil passa por uma recuperação consistente da economia. "Agora estamos discutindo se a economia cresce 2,5% ou 3%. Na verdade, o cenário internacional nos ajudou nos últimos anos; a economia global cresceu, ou seja, quase todos os países conseguiram se recuperar. O mundo todo deve crescer em média quase 4%, segundo o FMI [Fundo Monetário Internacional]". Goldfajn afirmou que o avanço internacional, hoje, pode ser considerado benigno, mas ressaltou que não é possível contar com essa situação permanentemente "Mas, ainda com o cenário benignom é o tempo de fazer as reformas necessárias." Para o presidente do Banco Central, houve avanços significativos na agenda do país. "Se conseguirmos continuar com as reformas, vamos poder consolidar a inflação baixa, consolidar os juros baixos, a Selic, e esses juros baixos, ao longo tempo, vão se espalhar para os outros rumos da economia. Vamos sustentar a recuperação da economia e voltar a crescer."
"Temos que fazer nosso dever de casa, as reformas, aprovar a reforma da Previdência, colocar as contas públicas em ordem, manter a inflação baixa, o juro baixo, trabalhar para manter as contas públicas baixas", afirmou Goldfajn, em palestra sobre o papel do Banco Central na economia brasileira". Ele falou em São Paulo para uma plateia formada por universitários do Ibmec e de convidados. No evento, Goldfaj abordou temas como como a política monetária, a regulação e a supervisão financeira e o papel do Comitê de Política Monetária (Copom).
Para Goldfajn, que preside o Banco Central desde junho de 2016, o comportamento atual do câmbio reflete os fundamentos da economia internacional e da doméstica. Quando há poucas pessoas querendo investir no país, é natural que o dólar suba, disse ele. "Se os juros estão subindo nos Estados Unidos, e os juros lá já estão subindo, o câmbio reflete isso."
Para Goldfajn, o câmbio precisa ser flutuante para equilibrar a economia. "Estamos aí só para evitar possíveis desvios", afirmou. O presidente do BC ressaltou que só Cingapura usa o câmbio para controlar a inflação. "No resto do mundo e no Brasil, usa-se juro para controlar a inflação e deixa-se o câmbio flutuar." Sobre a conjuntura econômica atual, Goldfajn destacou que o Brasil passa por uma recuperação consistente da economia. "Agora estamos discutindo se a economia cresce 2,5% ou 3%. Na verdade, o cenário internacional nos ajudou nos últimos anos; a economia global cresceu, ou seja, quase todos os países conseguiram se recuperar. O mundo todo deve crescer em média quase 4%, segundo o FMI [Fundo Monetário Internacional]". Goldfajn afirmou que o avanço internacional, hoje, pode ser considerado benigno, mas ressaltou que não é possível contar com essa situação permanentemente "Mas, ainda com o cenário benignom é o tempo de fazer as reformas necessárias." Para o presidente do Banco Central, houve avanços significativos na agenda do país. "Se conseguirmos continuar com as reformas, vamos poder consolidar a inflação baixa, consolidar os juros baixos, a Selic, e esses juros baixos, ao longo tempo, vão se espalhar para os outros rumos da economia. Vamos sustentar a recuperação da economia e voltar a crescer."
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