Rio ainda transporta metade do fluxo de combustível anterior à greve
A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro informou que, desde segunda-feira (21), foram feitas 257 escoltas a caminhões de combustível no estado. Durante reunião do Gabinete de Gestão de Crise (GGC), que começou no fim da tarde de hoje (28), ficou acertado que, até meia-noite, serão transportados 8 milhões de litros de combustíveis levados por caminhões-tanque escoltados que saem da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e de distribuidoras. Em dias normais o transporte diário no estado é de 15 milhões de litros. Os pedidos são organizados na Central de Escoltas, que tem a participação da Polícia Militar, da Força Nacional, das Forças Armadas, da Polícia Rodoviária Federal e da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, que funciona no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, região central do Rio, onde está instalado o GGC. O interventor federal na Segurança Pública do Rio, general Walter Braga Netto, participou do início da reunião, que continuou com o secretário de estado de Segurança, general Richard Nunes, o governador Luiz Fernando Pezão e representantes das forças de segurança federais e do estado, além de integrantes de órgãos de serviços essenciais. Segundo Pezão, o transporte de combustíveis vai ser intensificado nesta madrugada e os caminhões destinados ao abastecimento de serviços essenciais, como hospitais, coleta de lixo e prefeituras do interior passarão a trafegar com adesivos nas portas laterais e no vidro dianteiro de identificação da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro. Quanto ao atendimento às prefeituras, ele também espera intensificar o atendimento. "Amanhã a gente quer ver se atinge a mais cidades ainda, mas hoje já foram cerca de 20 municípios atendidos e a gente quer que se espalhe para outros municípios através de quartéis centrais que escolhemos hoje", disse. Até agora, os caminhões-tanque escoltados tiveram como destinos a capital - postos das zonas norte, oeste, sul, e do Centro; Baixada Fluminense; Niterói, São Gonçalo, Itaguaí, na região metropolitana; em Cabo Frio, na Região dos Lagos; para o serviço das barcas, do Porto do Rio de Janeiro; para empresas de ônibus do estado; e para as prefeituras de Niterói, Duque de Caxias e Angra dos Reis. Além disso, foram atendidos a Comlurb, a Cedae, o sistema BRT, a Petrobras, o consórcio Rio Ônibus, os aeroportos do Galeão, Santos Dumont e Bartolomeu Lisandro, em Campos dos Goytacazes; e órgãos de saúde e forças de segurança. Houve ainda escolta pela Polícia Militar para o transporte de cilindros de gás de oxigênio para os municípios de Guapimirim e Nova Friburgo.
Pezão informou ainda que haverá um comboio de caminhões para transporte de legumes, verduras e frutas. "Tem cerca de 80 caminhões de produtores rurais descendo de Cordeiro, amanhã, e a gente quer intensificar também o abastecimento aqui", revelou. O governador acrescentou que a produção de outros municípios da Região Serrana foi concentrada na cidade de Cordeiro para facilitar o transporte. De acordo com o governador, ainda não é possível estimar quando a situação estará normalizada. "A gente vai voltar ao normal, na hora que o Brasil voltar ao normal", apontou. Pezão destacou que não faltou negociação com os caminhoneiros, tanto pelo governo do estado como em nível federal, que segundo ele, atenderam a todas as reivindicações da categoria. "Estou desde quinta-feira mantendo contatos com diversas lideranças e eles para mim, e já foi divulgado hoje, muitos deles saíram da greve", completou.
Pezão informou ainda que haverá um comboio de caminhões para transporte de legumes, verduras e frutas. "Tem cerca de 80 caminhões de produtores rurais descendo de Cordeiro, amanhã, e a gente quer intensificar também o abastecimento aqui", revelou. O governador acrescentou que a produção de outros municípios da Região Serrana foi concentrada na cidade de Cordeiro para facilitar o transporte. De acordo com o governador, ainda não é possível estimar quando a situação estará normalizada. "A gente vai voltar ao normal, na hora que o Brasil voltar ao normal", apontou. Pezão destacou que não faltou negociação com os caminhoneiros, tanto pelo governo do estado como em nível federal, que segundo ele, atenderam a todas as reivindicações da categoria. "Estou desde quinta-feira mantendo contatos com diversas lideranças e eles para mim, e já foi divulgado hoje, muitos deles saíram da greve", completou.
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