Centro em Alagoas vai pesquisar cura da ELA a partir de células-tronco
A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) vai abrigar um laboratório de pesquisa de novos tratamentos para a esclerose lateral amiotrófica (ELA) a partir de células-tronco, além de oferecer atendimento especializado no hospital universitário da instituição. A expectativa é que, ainda este ano, algumas ações previstas saiam do papel. Em março, a instituição recebeu R$ 2,3 milhões do Ministério da Saúde para instalar os serviços. A pesquisa da UFAL tem como objetivo buscar novos medicamentos que podem ser usados no tratamento da ELA. "A nossa expectativa é aumentar a biblioteca de fármacos, fazer bateria de ensaios e, quem sabe, encontrar algum fármaco promissor", diz o professor Marcelo Duzzioni, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da UFAL e da implantação do laboratório de células-tronco e do projeto do centro de referência. Hoje (21), no Dia Mundial de Conscientização da ELA, a Agência Brasil conversou com Duzzoini sobre os projetos. As pesquisas devem começar a ser feitas no começo do ano que vem, quando o laboratório já estará equipado e eles já terão as células-tronco à disposição. Em dois ou três meses, a equipe deverá ter os primeiros resultados. "Vamos usar células-tronco de pacientes portadores de ELA para identificar compostos que retardam ou bloqueiam as alterações dessas células que caracterizam a doença", diz. Além do laboratório, Duzzioni coordena o projeto para a criação de um centro de tratamento de referência no hospital universitário. A expectativa é que comece a funcionar até o final deste ano. "Hoje, a melhor forma de trabalhar não é com fármaco, porque é ineficaz, mas com equipe. A nossa intenção é espalhar esse atendimento para a região Nordeste, que não tem centro de referência".
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