Pelo menos 212 pessoas morreram em protestos na Nicarágua, diz OEA
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) aprovou hoje (22), em sessão extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, um relatório em que alerta que a crise política na Nicarágua já provocou mais de 212 mortes, 1.337 pessoas feridas e 507 pessoas privadas de liberdade desde 18 de abril até 6 de junho deste ano. No próximo domingo (24), chegará a Managuá (capital de Nicarágua) o Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes (GIEI) com quatro peritos. Durante a sessão, os presentes homenagearam as vítimas e prestaram solidariedade às famílias e amigos. O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, afirmou que a Nicarágua vive "uma encruzilhada" e apontou o diálogo e a Justiça como caminhos para buscar a paz no país. Paralelamente, o relatório apresenta 15 recomendações para pacificar a situação. Desde 18 abril, há protestos diários em várias cidades nicaraguenses. Nas ruas, os embates passaram a ser constantes entre manifestantes e forças policiais. Os manifestantes iniciaram os protestos contra a reforma da Previdência, depois passaram a fazer críticas ao governo do presidente Daniel Ortega, à repressão e violência.
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