Em cinco meses arrecadação da União cresce 7,81%, a maior desde 2014
A recuperação da economia e os tributos cobrados sobre os combustíveis fizeram a arrecadação federal crescer em maio e é a maior para o mês desde 2015. A União arrecadou R$ 106,192 bilhões no mês passado. O valor representa crescimento de 5,68% em relação a maio de 2017, acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos cinco primeiros meses do ano, a receita do governo somou R$ 603,400 bilhões, alta de 7,81% acima do IPCA em relação ao mesmo período do ano passado. Esse também é o maior montante para o período desde 2014, em valores corrigidos pela inflação. De acordo com a Receita Federal, a arrecadação aumentou R$ 5,700 bilhões em relação a abril do ano passado em valores corrigidos pelo IPCA. Desse total, R$ 1,566 bilhão foram provocados pela elevação de tributos sobre os combustíveis e R$ 611 milhões decorreram do Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), também conhecido como Novo Refis. No entanto, se forem descontadas fatores externos, a arrecadação teria crescido 4,26% acima da inflação na mesma comparação. Em vigor desde o fim de julho do ano passado, a elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis reforçou os cofres federais em R$ 2,848 bilhões em maio, contra R$ 1,282 bilhão no mesmo mês de 2017. A alta de 8,94% na produção industrial fez a arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) subir 11,58% acima do IPCA na mesma comparação. As ações de cobrança de contribuições previdenciárias em atraso e depósito judiciais também contribuíram para o aumento da arrecadação. No período de janeiro a maio de 2018, foram R$ 46,2 bilhões. Esse resultado é 14,5% superior ao mesmo período de 2017. As receitas não administradas pelo Fisco cresceram 36,92% na mesma comparação, saltando de R$ 1,620 bilhão para R$ 2,281 bilhões se for descontada a inflação.
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