Investigação policial resultou na prisão de 170 pessoas em MG
Nos últimos três meses, policiais militares e civis de Minas Gerais prenderam pelo menos 170 pessoas suspeitas de participação em crimes violentos e recorrentes. A maior parte dos presos é de condenados foragidos do sistema prisional ou que deveriam estar presos temporariamente. Por este motivo, as autoridades batizaram a operação de O Regresso. Entre os mandados judiciais já cumpridos com a ajuda do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), há autorizações para prisões temporárias, preventivas e de recaptura. Desde o início das investigações, em abril deste ano, os mandados judiciais vêm sendo cumpridos em todas as regiões do estado, atingindo integrantes de diferentes facções criminosas. "Trata-se de alvos contumazes na prática de crimes violentos, como homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, associação criminosa, roubo com explosão de caixa eletrônico", assegurou o superintendente de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil, delegado Carlos Capistrano, garantindo que os serviços de inteligência das polícias identificaram os alvos da operação como reincidentes de alta periculosidade. O promotor de Justiça Henrique Nogueira Macedo, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público, também afirmou que a operação, intensificada nas últimas semanas, tem como prioridade a detenção de presos que continuam delinquindo. "Não há sentido em deslocarmos um grande efetivo, empenhando esforços e dinheiro público, para tentar prender alguém desaparecido há anos e de quem não temos notícia, nem indício de que tenha retornado à atividade criminosa", acrescentou o promotor, revelando que outros suspeitos continuam sendo monitorados e que a operação não se encerra com as 170 prisões. "São 170 pessoas que regressam às unidades prisionais de Minas Gerais. Alertamos o secretário de segurança pública para que o sistema prisional efetivasse as medidas necessárias para absorver essa população sem maiores transtornos ao sistema prisional", contou o promotor durante entrevista coletiva, em Belo Horizonte.
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