Operação da PF combate fraudes no seguro defeso em três estados
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (31) a Operação João 21, com o objetivo de combater uma organização criminosa que fraudava a concessão de seguro defeso. Até o momento, o prejuízo apurado aos cofres públicos passa de R$ 69 milhões. De acordo com a PF, os policiais cumprem 18 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão em endereços nas cidades de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul; em Belém, no Pará; e de Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Almeirim, no Amapá. "Foram realizadas ainda buscas na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, em Macapá, e nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Macapá, Santana e Laranjal do Jari". Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Caxias do Sul. Entre os presos, estão nove servidores públicos do ministério e do Sine. Segundo a PF, todos deverão responder pelos "crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem superar 40 anos de prisão". Segundo a PF, o nome da operação, João 21, é uma referência à "passagem bíblica que fala sobre a pesca milagrosa". Ela é um desdobramento da Operação Timoneiro, deflagrada em abril deste ano, quando foi preso um servidor do ministério, que atuava em Caxias do Sul, e foi responsável pela concessão fraudulenta de 6.988 benefícios. A Agência Brasil fez contato com a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho e aguarda retorno.
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