Crise na Venezuela: Sánchez confirma ajuda da UE à América Latina
O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, confirmou nesta quinta-feira (30) a aprovação por parte da União Europeia (UE) de € 35 milhões em ajuda humanitária para que a América Latina consiga lidar com o êxodo de venezuelanos que fogem da crise do seu país. "O governo da Espanha fez trâmites no âmbito da União Europeia e especificamente hoje, em Bruxelas, foi lembrado que serão 35 milhões de euros que a União Europeia colocará à disposição da região da América Latina para fazer frente a esta crise migratória", disse ele em Bogotá, depois de se reunir com o presidente da Colômbia, Iván Duque. Sánchez se reuniu com Duque na capital colombiana, por ocasião da visita oficial a quatro países latino-americanos que começou ontem. A Comissão Europeia anunciou no dia 7 de junho, em Bruxelas, a concessão de um novo pacote de ajuda humanitária de emergência e desenvolvimento de € 35 milhões para ajudar o povo venezuelano, assim como os países vizinhos afetados pela crise socioeconômica desse país. Sobre a situação política da Venezuela, Sánchez afirmou que "não se pode chamar de democracia um sistema que tem presos políticos, tem presos pelas suas ideias". Ivan Duque agradeceu o presidente espanhol por "sua preocupação com a crise migratória" e garantiu que "a Colômbia é um país que abriu suas portas com fraternidade aos venezuelanos, vítimas de uma ditadura que foi eliminando liberdades e arruinou o país economicamente". Nesse sentido, Sánchez destacou a solidariedade da Colômbia por estar acolhendo mais de um milhão de venezuelanos que fugiram do seu país. "O governo da Espanha expressa sua solidariedade com o povo colombiano (...) porque a Colômbia está acolhendo atualmente mais de um milhão de venezuelanos que estão saindo em êxodo em massa como consequência da crise política, econômica e social que se vive na Venezuela", comentou o presidente do governo espanhol. Nesta primeira visita à América Latina, cujo objetivo é fortalecer a relação e reforçar o diálogo com os países da região, Sánchez visitou Chile e Bolívia, e depois da Colômbia viajará para Costa Rica.
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