Trump quer que Harvard explique na Justiça discriminação racial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, resolveu apoiar um grupo de estudantes que acusa a Universidade de Harvard, uma das mais prestigiadas do mundo, de discriminar candidatos asiáticos. O governo dos Estados Unidos pediu que um tribunal federal denuncie judicialmente o caso por discriminação racial. Em comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o governo acusou a Universidade de Harvard de executar práticas discriminatórias. Os estudantes asiáticos afirmam que a instituição prefere brancos, negros e hispânicos em detrimento de asiáticos com melhores resultados acadêmicos. Internamente, Trump vive em meio a um impasse pois ele anunciou que vai suspender os programas de ação afirmativa por meio dos quais as universidades adotam medidas para equilibrar o número de alunos das chamadas minorias étnicas no país. Para o Departamento de Justiça dos EUA, Harvard não conseguiu demonstrar que não pratica preconceito racial. No texto, o Departamento de Justiça afirma que "alunos e pais que levaram este processo apresentaram provas convincentes de que o uso da raça por Harvard discrimina ilegalmente os americanos asiáticos". Ao apresentar a "declaração de interesse", o procurador-geral Jeff Sessions afirmou que "nenhum americano deve ser impedido de entrar na escola por causa de sua raça". Ele ressaltou que a universidade admite que usa critérios de raça para ingresso na instituição, mas não forneceu detalhes para explicar como esses critérios são definidos. Para Jeff Sessions, há suspeitas de que Harvard use fatores subjetivos, como caraterísticas de "simpatia", "pessoa boa" e com "qualidades humanas" dos candidatos.
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