Operação de combate a roubo de cargas prende 25 pessoas no Rio
A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu 25 de um total de 37 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça em uma grande operação para combater o roubo de cargas. De acordo com investigações da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, essa quadrilha planejava invadir a comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio, após a prisão dos líderes das duas facções criminosas da região, comandadas por Antonio Bonfim Lopes, o Nem, e Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que estão na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. De acordo com a Polícia Civil, somente em 2017, o prejuízo causado pelos roubos de cargas executados pela quadrilha foi de aproximadamente R$ 600 milhões. Os crimes de roubo de cargas ocorreram em vias expressas como a Avenida Brasil, Avenida Automóvel Clube e Rodovia Presidente Dutra. As investigações duraram cerca de dez meses. Traficantes roubavam as cargas para financiar a compra de armas e drogas. Para executar os crimes, a quadrilha usava armamento de guerra, como fuzis, granadas e pistolas, e se beneficiavam do poder territorial em comunidades pobres para desembarcar e revender o material roubado. Como medida de prevenção de possíveis abordagens, os criminosos usavam uniformes da polícia, bloqueadores de GPS e usavam integrantes da quadrilha para fazer o papel de batedores. Os criminosos também recebiam ajuda de motoristas e vigilantes das empresas de transportes de cargas, que forneciam informações privilegiadas sobre deslocamentos dos veículos e carga que os veículos estavam levando. A Polícia Civil levantou, ainda, que o grupo recebia apoio de facções criminosas do Rio e de São Paulo. O núcleo da quadrilha era a Cidade Alta, no bairro de Cordovil, na zona norte, que tem acesso fácil pela Avenida Brasil e também pela Rodovia Presidente Dutra. A quadrilha atuava em associação com traficantes de diversas outras áreas, entre elas, a comunidade do Muquiço, em Marechal Hermes; a Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste; Quitanda, no Complexo da Pedreira; no Complexo da Maré, na zona norte, com ramificações em São Gonçalo, na região metropolitana e também na Região dos Lagos.
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