Manuela e Guajajara defendem revogação da PEC do Teto de Gastos
A Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos, aprovada em 2016, foi criticada pelas candidatas a vice-presidente do PSOL, Sônia Guajajara, e do PCdoB, Manuela D'Avila. Sônia integra chapa com Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela é a vice na candidatura de Fernando Haddad (PT). Elas participaram hoje (28) do debate com os candidatos à Vice-Presidência da República, promovido pelo Instituto Locomotiva e pelo jornal El País. Também participaram Kátia Abreu (PDT), da chapa de Ciro Gomes (PDT); e Ana Amélia (PP), candidata com Geraldo Alckmin (PSDB). "O que pode prejudicar ainda mais o avanço e a melhoria da educação é a PEC do teto. Nós temos como primeira medida revogar a Emenda Constitucional 95 que limita os investimentos públicos em saúde, educação, pesquisa, ciência e tecnologia", enfatizou Guajajara.
"Pergunta para uma mãe se tem Estado demais, se tem creche para o seu filho, se tem hora extra na escola, se tem quadra esportiva. As mulheres sabem a falta que o Estado faz. Por isso, é importante revogar a PEC 95", disse Manuela. Guajajara defendeu ainda a criação de uma lista para penalizar empresas que paguem salários menores para mulheres do que para homens, na mesma função. A proposta se inspira na Lista Suja do Trabalho Escravo, que impede as empresas flagradas explorando empregados em condições análogas à escravidão, de receberem financiamento de bancos públicos. "Nós vamos criar a lista suja do machismo. Vamos penalizar toda a empresa que pagar salário diferente para homens e mulheres desempenharem as mesmas funções. É preciso que a gente tenha uma ação radical para combater esse desequilíbrio", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso