Pelo menos 1.733 pessoas morreram na travessia do Mediterrâneo em 2018
Pelo menos 1.733 imigrantes morreram na travessia pelo Mar Mediterrâneio de janeiro a 26 de setembro deste ano, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), vinculada às Nações Unidas. Há três dias, três pessoas morreram ao tentar chegar à Espanha: uma mulher marroquina de 19 anos foi baleada e outras três ficaram feridas. Segundo a entidade, 35.859 homens, mulheres e crianças foram resgatados nas águas do Mediterrâneo Ocidental até 26 de setembro. São numerosos os relatos de embarcações impedidas de avançar por ordens das autoridades dos países. Organizações não-governamentais reúnem depoimentos de mulheres e crianças que passam dificuldades por essas restrições. Pelo levantamento da OIM, 81.207 imigrantes entraram na Europa por via marítima, ao longo do ano. O país que mais recebe imigrantes na Europa é a Espanha, registrando 44% de todas as chegadas até o fechamento da pesquisa. O percentual é o dobro do recebido pela Grécia e quase sete vezes o da Itália. A organização ressaltou a preocupação com a supervisão do retorno humanitário voluntário de 12.372 imigrantes retidos que deixaram a Líbia para seus países de origem. Desde 1º de janeiro de 2017, a OIM assistiu a um total de 31.743 migrantes abandonados que desejam deixar a Líbia para quase três dúzias de países na África e na Ásia.
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