O triunvirato de Bolsonaro: Flávio, Carlos e Eduardo
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), terá o apoio dos filhos políticos em três esferas distintas do Legislativo - Senado, Câmara dos Deputados e Câmara de Vereadores. Para o Senado, foi eleito Flávio pelo Rio de Janeiro, de 37 anos; para a Câmara dos Deputados foi reeleito por São Paulo, Eduardo, de 34, e na Câmara de Vereadores da capital fluminense, Carlos, de 35, cumpre seu quinto mandato. Durante a campanha, Bolsonaro buscou amenizar situações polêmicas e controversas causadas pelos filhos. Carlos, Eduardo e Flávio são bastante atuantes nas redes sociais e aplicativos. Tanto é que logo após o atentado sofrido pelo pai, em setembro em Juiz de Fora, foi Flávio que transmitiu as primeiras informações e imagens via internet. Às vésperas do segundo turno, um vídeo em que Eduardo aparecia defendendo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) "por um cabo e um soldado" obrigou Bolsonaro a enviar carta de desculpas ao Supremo, por meio do decano da Corte, ministro Celso de Mello.
Anteriormente, a Procuradoria-Geral da República instaurou uma ação para investigar a denúncia feita pela jornalista Patrícia Lélis, suposta ex-namorada de Eduardo, sobre ameaças de agressão que teria feito a ela por mensagens de celular. O caso está no STF, cujo oficial de Justiça tenta há um mês, sem sucesso, intimar o deputado. Ex-policial federal, Eduardo atua na chamada bancada da bala, que defende liberar porte de arma para a população, e é porta-voz das corporações policiais. Articulado, foi ele o escolhido para conversar com o guru de Donald Trump em Nova York, Steve Bannon, em 4 de agosto. Neste dia, ele postou uma foto ao lado de Bannon e tuitou em inglês: "Foi um prazer encontrar Steve Bannon, estrategista da campanha presidencial de Donald Trump. Nós tivemos uma ótima conversa e compartilhamos a mesma visão de mundo. Ele me disse que é entusiasta da campanha de Bolsonaro e nós estamos certamente em contato para unir forças, especialmente contra o marxismo cultural (sic)." No final de setembro, Carlos Bolsonaro postou uma foto em que um homem aparecia com o rosto encoberto por um saco plástico ensaguentado. Ele foi acusado de apologia à tortura. Mas negou, informando que era uma ironia e crítica aos adversários do pai - que haviam divulgado antes a imagem. Há sete anos, o vereador foi alvo de ação do Ministério Público por ter tuitado um texto considerado homofóbico.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.