Megaleilão de petróleo deve acontecer no terceiro trimestre de 2019
O megaleilão do excedente de petróleo das áreas da cessão onerosa deverá acontecer no terceiro trimestre do próximo ano e deverá propiciar uma arrecadação de cerca de R$ 100 bilhões em bônus de assinatura. A informação foi dada hoje (22), no Rio de Janeiro, pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, após participar do 1º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo Regime de Partilha de Produção 5+10: Lições Apreendidas e Cenário Futuro. O leilão, que deverá ser o primeiro realizado no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, envolve as reservas descobertas pela Petrobras em áreas cedidas pela União no processo de capitalização da empresa em 2010 e que ficou conhecida como cessão onerosa. A ideia, segundo o secretário-adjunto do MME, é dividir toda a área relativa a cessão onerosa em quatro áreas: Itapu, Atapu, Sépia e Búzios. "O leilão depende exclusivamente da ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] e do Ministério de Minas e Energia para acontecer e se tudo correr bem deverá acontecer no terceiro trimestre do próximo ano", disse Félix. Ele explicou que, apesar de estar em análise no Tribunal de Contas da União (TCU), a licitação poderá ser marcada independentemente do resultado desta análise. "O leilão não depende da decisão do TCU. O leilão pode ser marcado e, se necessário, adaptado para atender posteriores exigências do órgão. O que estamos fazendo, no entanto, é tentando antecipar adequando o leilão a essas possíveis exigências". O entendimento do secretário é de que o projeto em tramitação no Senado tem por objetivo aumentar as garantias dos responsáveis pelas assinaturas das alterações para o novo modelo a ser adotado. Márcio Félix, no entanto, ressaltou o fato de que possíveis alterações no modelo da licitação (de partilha para concessão) poderá retardar o processo, uma vez que há em tramitação no Senado um projeto de lei a ser votado sobre a cessão onerosa. "Não podemos cair na tentação de mudar o regime para ter algo maior e correr o risco de não ver o leilão ser realizado e com isso deixar passar uma oportunidade como essa", disse. O entendimento do secretário é de que as discussões sobre o regime a ser adotado poderia ocorrer após o leilão da cessão onerosa ou mesmo depois da realização da 6ª Rodada de Partilha prevista também para o ano que vem.
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