O Rio de Janeiro inaugura, em dezembro, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), conforme
decreto publicado em agosto. O anúncio foi feito
hoje (23) pelo secretário de Estado de Segurança, Richard Nunes, ao participar do lançamento do Dossiê Criança e Adolescente 2018 do Instituto de Segurança Pública.
"Crimes de intolerância são inadmissíveis em uma sociedade livre e democrática", diz o secretário de Segurança, Richard Nunes - Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil
Segundo o general Nunes, a Decradi será instalada na Rua do Lavradio, na Lapa, centro da cidade, no prédio onde funcionam as delegacias da Criança e Adolescente Vítima e de Proteção à Criança e ao Adolescente. "Vamos instalar a Decradi para investigar crimes de natureza racial ou de intolerância religiosa, o que vai fazer daquilo ali uma grande central de proteção de vulneráveis. Ela vai atuar de acordo com o que foi previsto em lei para investigar e coibir a prática desses crimes de intolerância, que são inadmissíveis em uma sociedade livre e democrática", afirmou Nunes.
Legado da intervenção
Segundo o secretário, o número de
mortes violentas vem caindo com as ações implantadas pelo Gabinete de Intervenção Federal no Rio
de Janeiro, incluindo as operações de combate a roubo de cargas e de veículos. Richard Nunes, os crimes contra o patrimônio financiam o crime organizado e, com a queda deles, vidas são preservadas. "É tudo com uma visão integra. Juntos, somos muito mais fortes", ressaltou. Sobre a rearticulação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Nunes explicou que o trabalho já foi feito em sete das 38 unidades existentes e que, até o fim do ano, deve chegar a 18. De acordo com o secretário, algumas UPPs estão sendo transformadas em companhias destacadas, enquanto outras passam por redimensionamento da estrutura. Ele acrescentou qu e também está sendo melhorada a articulação entre as unidades, para prestação mútua de apoio entre as que ocupam áreas próximas. "Queremos redimensionar o patrulhamento nessas áreas, evitando aquele atrito constante, aquela convivência nem sempre harmoniosa entre unidades de polícia pacificadora, que se afastaram dos objetivos iniciais, e comunidades que não estavam preparadas para recebê-las. Estamos rearticulando isso tudo - as UPPs que permanecerem serão reforçadas, como fizemos
hoje de manhã na Providência, e aquelas que estão sendo rearticuladas vão proporcionar muito melhores condições à polícia de cumprir o seu papel", disse.
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