Rio recebe em 2020 o Museu da História e Cultura Afro-brasileira
Está programanda para 2020 a inauguração do Museu da História e Cultura Afrobrasileira, no prédio Docas Dom Pedro II, na zona portuária do Rio de Janeiro. O local será construído para destacar a importância do Cais do Valongo, maior porto escravagista da história, considerado Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Docas, prédio escolhido para abrigar o museu, é considerado importante para a comunidade negra por ter sido feito pelo engenheiro negro André Rebouças, que recusou a mão de obra escrava 20 anos antes da abolição da escravatura. Atualmente, o espaço que pertence a União é ocupado pela organização não governamental Ação da Cidadania - fundada pelo sociólogo Herbert de Sousa, o Betinho. Segundo a secretária municipal de cultura do Rio de Janeiro, Nilcemar Nogueira, a prefeitura do Rio já está articulando com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, para garantir que o museu seja montado no Docas Dom Pedro II. "Ele [o mueu] é uma construção coletiva, é um museu articulado com a comunidade negra, feito de baixo para cima. Estamos no momento em que tivemos um entrave muito forte porque o prédio desejado é o Docas Dom Pedro II. A gente está articulando junto ao novo presidente da república porque o lugar é aquele", explicou.
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