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Operação Lava Jato

Jungmann diz que prisão de Pezão é extremamente triste

SEVERINO SILVA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: SEVERINO SILVA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

29/11/2018 18h24

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a prisão, nesta quinta-feira (29), do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, é "extremamente triste".Em sua avaliação, o Rio de Janeiro vive uma "metástase" em que o crime organizado conseguiu penetrar no poder público.

Pezão é o quarto governador do Rio de Janeiro a ser preso nos últimos anos. Mas quando Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e Rosinha Matheus foram presos, eles já não ocupavam o cargo de governadores.

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"Você não pode ter nenhum motivo de alegria por esse fato. Agora, o que eu tenho repetido, é que o Rio de Janeiro vive uma palavra dura, uma palavra que eu não gosto de repetir, mas tenho que dizer: o Rio vive uma metástase aonde o crime, de mãos dadas com a corrupção, conseguiu penetrar no poder público. E associada as milícias, ao tráfico de drogas, a questão do crime organizado, infelizmente tem levado a esse estado de coisas", disse.

Jungmann disse que a ação integrada do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal está enfrentando os "podres poderes" que levam a corrupção ao Rio de Janeiro. "Podemos dizer que, juntamente com a intervenção que lá apresenta os resultados, é possível ter esperança de derrotar esses podres poderes e resgatar a tranquilidade e sobretudo o sossego e a paz da população carioca."

Convite de Bolsonaro?

O ministro disse que até o momento não foi convidado para atuar no próximo governo, mas que está contribuindo para que a transição aconteça de forma fluida. "Não recebemos nenhum convite, mas posso dizer que aqui a transição se dá com grande fluidez, tanto a equipe da transição e o futuro ministro [da Justiça, Sergio] Moro, como a nossa equipe, estão trabalhando de mãos dadas para poder produzir o melhor resultado e para que a partida do novo governo na nossa área se dê da melhor forma possível porque é interesse do Brasil e de todos nós.

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