EUA esperam que China reduza "até zero" tarifas sobre seus automóveis
O principal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou nesta segunda-feira (3) que o governo dos Estados Unidos (EUA) espera que a China reduza as tarifas impostas a seus automóveis "até zero", depois que os presidentes de ambos países se reuniram durante a Cúpula do G20 em Buenos Aires. "Ainda não temos um pacto específico nesse ponto [o dos automóveis], mas esperamos que essas tarifas baixem até zero", disse Kudlow em entrevista coletiva por telefone, na qual repassou o princípio de acordo alcançado entre o presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China da China, Xi Jinping.
Trump anunciou nas últimas horas que o pacto inclui "retirar e reduzir" os encargos que a China impõe às importações de automóveis americanos, uma afirmação que o governo chinês não quis confirmar nem desmentir.
"A China aceitou reduzir e retirar as tarifas aos carros que chegam à China dos EUA. Atualmente, a tarifa é de 40%", escreveu Trump em sua conta do Twitter pouco depois de retornar da Argentina.
Após o encontro entre Trump e Xi, ambas potências tentarão completar as conversas "nos próximos 90 dias", um período no qual o presidente americano aceitou deixar em 10% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses a partir de janeiro de 2019, e não aumentá-las a 25%, como estava previsto.
Na conversa com jornalistas, Kudlow informou que o responsável pelo Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, será o encarregado de liderar as negociações com a China, o que significa que o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, deverá dar ceder espaço ao colega. "Lighthizer tomará a iniciativa nas negociações. É o melhor para fazê-lo. (...) O secretário Mnuchin também terá um papel importante nessas reuniões ", detalhou o assessor presidencial.
Além disso, Kudlow garantiu que, no encontro bilateral entre Trump e Xi, viu "química" entre ambos e disse que "as relações pessoais" nessas questões "também importam".
Trump anunciou nas últimas horas que o pacto inclui "retirar e reduzir" os encargos que a China impõe às importações de automóveis americanos, uma afirmação que o governo chinês não quis confirmar nem desmentir.
"A China aceitou reduzir e retirar as tarifas aos carros que chegam à China dos EUA. Atualmente, a tarifa é de 40%", escreveu Trump em sua conta do Twitter pouco depois de retornar da Argentina.
Após o encontro entre Trump e Xi, ambas potências tentarão completar as conversas "nos próximos 90 dias", um período no qual o presidente americano aceitou deixar em 10% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses a partir de janeiro de 2019, e não aumentá-las a 25%, como estava previsto.
Na conversa com jornalistas, Kudlow informou que o responsável pelo Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, será o encarregado de liderar as negociações com a China, o que significa que o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, deverá dar ceder espaço ao colega. "Lighthizer tomará a iniciativa nas negociações. É o melhor para fazê-lo. (...) O secretário Mnuchin também terá um papel importante nessas reuniões ", detalhou o assessor presidencial.
Além disso, Kudlow garantiu que, no encontro bilateral entre Trump e Xi, viu "química" entre ambos e disse que "as relações pessoais" nessas questões "também importam".
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