Operação busca família que lideraria quadrilha que movimentava R$ 200 mi

Policiais civis cumprem nesta quinta-feira (17) 19 mandados de prisão preventiva contra acusados de integrar uma quadrilha especializada no tráfico interestadual de drogas e armas. Entre elas está uma família residente no Mato Grosso do Sul e a suspeita é que o bando movimentou R$ 200 milhões por ano com o tráfico para Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
Segundo a Polícia Civil, até as 7h30 da manhã, dez pessoas já tinham sido presas. O grupo é acusado de fornecer drogas, armas e munições aos complexos do Alemão, Maré, Lins e Jacaré, na capital fluminense, informou a polícia.
A quadrilha seria capitaneada por uma família de Paranhos, em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, que também atua no agronegócio e que utilizava uma fazenda para servir de entreposto de recebimento e distribuição de armas e munições.
O negócio agrícola da família também é, segundo a Polícia Civil, usado na lavagem do dinheiro obtido com o comércio ilícito.
Para a Polícia Civil, o líder da organização criminosa é Edson Ximenes Pedro, conhecido como "Pelincha", que contaria com o auxílio direto de sua mulher, irmãos e cunhado na execução das atividades criminosas.
Nascido em Mato Grosso do Sul, Edson seria um dos principais concorrentes de Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, que foi preso em 2017 no Paraguai e extraditado para o Brasil no fim do ano passado.
A quadrilha alvo da operação desta quinta movimentava, segundo a polícia, R$ 200 milhões por ano e fornecia até duas toneladas de maconha e 500 quilos de cocaína por dia a facções criminosas do Rio e Espírito Santo.
Edson Ximenes já havia sido preso em 2013 pela Polícia Federal e cumpriu pena por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Atualmente, está foragido do sistema prisional desde que progrediu ao regime semiaberto.
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