Do Paraguai, Guaidó seguiu para a Argentina
Em Assunção (Paraguai), o autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, disse hoje (1º) que a transição democrática no seu país depende da cooperação internacional. Segundo ele, a restauração da democracia envolve eleições livres e liberdade. Do Paraguai, ele seguiu para Argentina onde se reúne com o presidente argentino, Mauricio Macri.
"Acredito que a cooperação internacional é crucial para a Venezuela e o senhor [presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez] rompeu relações corretamente com a ditadura e hoje essas relações são mais fortes do que nunca entre o Paraguai e a Venezuela diante da restauração da democracia", afirmou Guaidó referindo-se à decisão de Abdo de romper as relações diplomáticas com o governo Nicolás Maduro.
Guaidó ressaltou que todos na Venezuela querem a paz e atualmente há grupos armados que promovem a violência e impedem a entrada de ajuda humanitária. Segundo ele, o caminho para a restauração da democracia envolve eleições livres e liberdade.
Macri recebe ainda hoje Guaidó em Buenos Aires, capital argentina. Assim como os presidentes Jair Bolsonaro e Mario Abdo, Macri reconheceu a legitimidade do governo interino venezuelano. Em janeiro, ele se reuniu com a embaixadora da Venezuela na Argentina, Elisa Trotta.
Antes da Argentina, Guaidó passou pelo Brasil e pela Colômbia cujos governos reiteraram sua legitimidade.
O interino está ameaçado de prisão na Venezuela. Porém, ele disse ontem (28), em Brasília, que pretende retonar ao país até segunda-feira (4).
*Com informações das agências públicas de notícias IP (Paraguai) e Télam (Argentina).
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