TRF-2 nega habeas corpus e mantém prisão do ex-governador Pezão

O ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão teve pedido de habeas corpus negado e permanecerá preso. A decisão foi tomada hoje, por unanimidade, pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região).
A tese do advogado de defesa de Pezão, Diogo Malan, de que o ex-governador não tem mais nenhum poder sobre a máquina pública e de que não foram apreendidos dinheiro, joias ou obras de arte, não foi recebida pelo relator do habeas corpus, desembargador Abel Gomes, nem pelos demais desembargadores que participaram do julgamento: Ivan Athié e Simone Schreiber.
O procurador do MPF (Ministério Público Federal) Rogério Nascimento disse que Pezão tinha domínio dos fatos e que, nos processos, aparecem pagamentos de propina de R$ 39 milhões a ele. Nascimento acrescentou que a liberdade de Pezão, pessoa com capacidade de articulação, ofereceria risco ao processo. Segundo o procurador, "é preciso seguir o dinheiro".
O ex-governador está preso desde 29 de novembro do ano passado, quando estava em pleno exercício do mandato, alvo da Operação Boca de Lobo, um desdobramento da Operação Lava Jato. Pezão é acusado de fazer parte do esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral, de quem foi vice por oito anos.
O advogado do ex-governador, Diogo Malan, informou que vai recorrer da decisão.
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