Procurado pelo FBI, suspeito de terrorismo se apresenta à PF
O egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim apresentou-se hoje (15) à Polícia Federal (PF) em Guarulhos, na unidade do Aeroporto Internacional de Cumbica. Após cinco horas de investigação, o suspeito declarou que o FBI não tem provas de que ele seria ligado ao grupo terrorista al-Qaeda.
"Desafio o FBI a provar que sou um terrorista. Não vão encontrar nada porque não sou. Já estava no Brasil há mais de dois anos levando uma vida como qualquer cidadão, casado e trabalhando. O meu caso é de perseguição política", afirmou, falando em árabe para a imprensa com o auxílio de um tradutor.
"Tenho muito medo de ser deportado ou extraditado porque no meu país muitos dissidentes do governo foram torturados e mortos."
Ibrahim foi incluído na última segunda-feira (12), pelo Departamento de Justiça do Governo norte-americano (FBI), na lista de suspeitos de envolvimento em terrorismo. Ele é procurado pelos Estados Unidos para interrogatório.
De acordo com o Ministério da Justiça brasileiro, o egípcio ingressou no país em 2018, obteve a autorização de residência e está em condição migratória regular.
"O governo brasileiro está aberto a cooperar com as autoridades norte-americanas no que for solicitado, nos termos de nossa legislação, e está acompanhando o caso", disse a pasta em nota conjunta com o Ministério das Relações Exteriores.
Segundo a Polícia Federal, o egípcio permanecia na unidade da Polícia Federal em Guarulhos até as 16h30. A defesa de Ibrahim nega as acusações. O advogado Ronaldo Vaz de Oliveira deverá falar com a imprensa após o depoimento do egípcio.
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