Coluna - Um salto de qualidade
A China já abriu. A Rússia também já parece distante. Ontem, a Alemanha ameaçou e ultrapassou o Brasil no quadro de medalhas. Mas o golpe de resposta foi forte. Em um dia, o país mais que triplicou o número de ouros nos Jogos Mundiais Militares em Wuhan, na China. Foi de três para dez. E ainda acrescentou mais alguns valiosos pódios. Agora, a diferença para o próximo na tabela de classificados, que no caso é a Franca, já é de cinco ouros.
Esta terça (22) foi, até agora, o dia com maior distribuição de medalhas na competição. Foram 52. O ritmo vai se manter alto até o fim dos Jogos no domingo. São mais 52 pódios na quarta, 53 na quinta e 39 na sexta. No sábado, a disputa atinge o ápice, com 61 medalhas em jogo. Até que o frenesi passa no domingo, com os últimos 19 pódios.
Como é costume em eventos desse tipo, os esportes coletivos, por precisarem de mais datas, ficam para o fim. Tradicionalmente forte nessas modalidades, o Brasil pode contar com elas para, quem sabe, abrir ainda mais vantagem. Futebol feminino, basquete e vôlei masculino são possibilidades reais. O vôlei feminino já brilhou, derrotando as favoritas chinesas na final.
Vale lembrar que depois do primeiro lugar no Rio em 2011 e do segundo em Mungyeong em 2015, a meta clara do Brasil era ficar entre os três primeiros em Wuhan. O horizonte parece promissor para que essa missão seja cumprida.
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