TRE-RJ: eleições de 2020 serão as mais complexas, diz novo presidente
O novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, disse hoje (9) que as eleições do próximo ano serão as mais complexas da história recente do Brasil. "Muitos não querem que a democracia se consolide no Brasil", disse. Oliveira foi eleito nesta segunda-feira, em sessão solene, no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
"A Justiça Eleitoral deve dar uma resposta enérgica às tentativas de burlar a seriedade das eleições. E isso deve ser feito através de forma organizada, planejada, mas com extremo rigor. A desonestidade na disputa eleitoral não pode compensar. E não vai compensar", disse o desembargador.
Brandão de Oliveira disse que pretende lutar pela garantia da lisura e seriedade do processo eleitoral no estado do Rio de Janeiro, procurando combater qualquer iniciativa ou atuação externa que possa interferir na escolha que a população faz de seus representantes.
"A desinformação, a força bruta da milícia e do tráfico e o abuso de poder nas suas mais diversas formas são questões que devem ser combatidas", disse o desembargador.
O novo presidente também destacou a importância da participação dos jovens para a consolidação da democracia. "Nenhuma instituição pública atende a tantos usuários. Todos os brasileiros, alfabetizados, maiores de 18 e menores de 70 anos são usuários compulsórios dos serviços que hoje prestamos. Há, ainda, uma quantidade imensa de brasileiros que, de forma facultativa podem votar. Temos que buscar a priorização da importância do voto, especialmente dos mais jovens, que devem ser chamados a contribuir com a democracia".
Durante a cerimônia, o desembargador Claudio Luís Braga dell'Orto, foi eleito vice-presidente e corregedor eleitoral do TRE-RJ. O desembargador destacou a importância da biometria no processo eleitoral.
"Estamos caminhando a passos largos para o mais confiável cadastro de eleitores, o cadastro biométrico. Todos já ouviram o chamado 'Vem para a biometria'. É o caminho para que seja mínima a vulnerabilidade do cadastro eleitoral. Desse modo, a máxima 'Cada cidadão, um voto' será integralmente respeitada, assegurando-se a livre manifestação de vontade dos eleitores", disse.
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