Guia Alimentar Brasileiro poderá ser adaptado para outros países
O Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, publicação feita pelo Ministério da Saúde com o intuito de combater a obesidade infantil, poderá ser adaptado e usado por outros países que têm o português como língua oficial. A sugestão foi apresentada hoje (13) pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante a V Reunião de Ministros da Saúde - encontro que reúne autoridades da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa, Portugal.
Lançado este ano, o guia apresenta recomendações e informações sobre alimentação de crianças nos dois primeiros anos de vida.
Além de promover saúde, crescimento e desenvolvimento a esse público, o guia subsidia família e profissionais de saúde em ações de educação alimentar e nutricional. Ao mesmo tempo, é um instrumento que ajuda na orientação de políticas públicas que visam a apoiar, proteger e promover a saúde das crianças.
No encontro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Mandetta compartilhou a experiência brasileira e ofereceu ajuda aos demais países integrantes do grupo, no sentido de elaborar e adaptar guias alimentares às realidades locais de cada um deles.
A ideia é promover, já no primeiro trimestre de 2020, oficinas técnicas para apresentar a metodologia adotada pelo Brasil na elaboração do guia.
Instituída em julho de 1996, a CPLP reúne nove Estados membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Juntos, esses países têm 230 milhões de habitantes distribuídos por quatro continentes.
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