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Ministério anuncia demissão de funcionário que agrediu enfermeiros em ato

05/05/2020 16h58Atualizada em 05/05/2020 17h44

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, anunciou hoje (5) que Renan da Silva Sena não faz mais parte da equipe de prestadores de serviços terceirizados da pasta.

Sena foi identificado como um dos agressores a profissionais de saúde que participavam de uma manifestação na última sexta-feira, 1° de maio, na Praça dos Três Poderes em Brasília.

De acordo com o ministério, ele foi contratado no dia 5 de fevereiro, como prestador da empresa G4F e que, portanto, não há qualquer vínculo direto com administração pública federal.

O órgão afirmou ainda que ele atuava como assistente técnico administrativo na Coordenação-Geral de Assuntos Socioeducativos, onde cumpriu as tarefas demandadas até 6 de abril. A partir desse dia, o funcionário, que estava em trabalho remoto diante da pandemia, deixou de responder todas as tentativas de contatos telefônicos e e-mails da unidade.

Diante disso, segunda nota, o ministério informou à empresa sobre a ausência de Renan.

A pasta disse que a empresa conseguiu contato com Sena no dia 23 de abril, dia em que órgão pediu a substituição do funcionário. O ministério afirma que a efetivação da rescisão contratual foi concluída no último dia 4 de maio.

Ainda na nota, o ministério ressalta que repudia qualquer ato de violência e agressão, "principalmente contra profissionais de saúde em um momento que eles devem ser ainda mais respeitados e valorizados".

Sobre o ato

No dia 1° de maio, enfermeiros e outros profissionais da saúde participavam de um ato na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O ato era em homenagem aos profissionais que trabalham na linha de frente no combate à covid-19 e destacava a importância do isolamento social.

Imagens divulgadas em redes sociais mostram o momento em que Sena hostiliza parte do grupo que participava do manifestação na praça.