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Rio Pinheiros é pulverizado com larvicida para conter mosquitos

Visto da Ponte Jaguaré, rio Pinheiros continua bastante cheio e em alguns pontos é possível ver bastante lixo - Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo
Visto da Ponte Jaguaré, rio Pinheiros continua bastante cheio e em alguns pontos é possível ver bastante lixo Imagem: Ronaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo

25/09/2020 16h02

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia faz hoje (25) uma pulverização com larvicida biológico para conter a proliferação de mosquitos no Rio Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. A ação percorrerá cerca de 10 quilômetros, desde a Usina São Paulo, na Vila Olímpia, até a confluência com o Rio Tietê, na altura da Vila Leopoldina.

Nas últimas semanas, os moradores da região estavam sofrendo com o grande aumento do número de pernilongos ao longo das margens do Pinheiros. "Estava um drama, em termos de volume e época do ano, estava atípico e as pessoas não estavam conseguindo se defender. Não tinha inseticida, espiral, luz ou raquetinha que conseguisse vencer a batalha", conta a presidente da Associação de Moradores e Amigos dos Predinhos de Pinheiros, Veronica Bilyk.

No entanto, segundo ela, o ponto mais crítico do problema já passou, em parte, devido a pulverizações de inseticida feitas pela prefeitura de São Paulo nas ruas da região. "Foi diminuindo. A gente teve também a sorte de o tempo dar uma esfriada e, atualmente, não se fala mais nesse assunto", acrescenta.

"A aplicação de inseticida por meio de termonebulização vem ocorrendo desde o início de agosto e continuará acontecendo nas próximas semanas, cumprindo todos os critérios técnicos do programa", informou a prefeitura por nota. A administração municipal diz que tem monitorado, junto com o governo do estado de São Paulo, as proximidades de rios e córregos na cidade para conter os pernilongos.

A prefeitura recomenda ainda que os moradores evitem deixar água parada em casa para não dar espaço para criadouros dos mosquitos. "Lembramos que existe uma relação direta entre aumento da temperatura e a capacidade de multiplicação dos mosquitos. Deste modo, o ciclo dos mosquitos foi antecipado por conta das altas temperaturas verificadas nesta fase final do inverno. Nesta situação, os ovos eclodem mais rápido, provocando o aumento da população dos insetos", acrescenta o comunicado.

De acordo com a administração municipal, o Portal de Atendimento da Prefeitura de São Paulo recebeu 526 reclamações sobre mosquitos apenas nas duas primeiras semanas de setembro, ante 221 em todo o mês de agosto e 331 solicitações em julho.

(Com Estadão Conteúdo)