Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral
Minuta
Torres voltou a negar ter conhecimento ou participado de qualquer plano para manter Bolsonaro no poder e impedir que Lula fosse empossado. Questionado sobre o fato de uma cópia da chamada "minuta do golpe" ter sido encontrada em sua casa, em meio a documentos oficiais, o ex-ministro repetiu que não se lembra de quem recebeu o papel, e que sua intenção era destruí-lo.
Torres também negou ter participado de qualquer reunião com comandantes militares para tratar da possível decretação de um estado de exceção. E assegurou que, ao se ausentar do Distrito Federal, dois dias antes de manifestantes golpistas invadirem o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, não havia indícios do que estava para acontecer.
"Fui acusado de ser o grande arquiteto de tudo o que tinha acontecido, pelo fato de ter trabalhado com o presidente Bolsonaro e de estar na secretaria de Segurança Pública do DF", comentou. "Mas se o Protocolo de Ações Integradas com ordens expressas a serem seguidas em caso de protestos violentos tivesse sido cumprido à risca, o 8 de janeiro não teria ocorrido", acrescentou, alegando que a execução do protocolo estabelecido dias antes seria responsabilidade de vários órgãos, inclusive federais. "Houve uma falha grave e fui surpreendido com isso".
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