Mulheres do MST gravam vídeo de destruição em centro de pesquisa
Sorocaba - As mulheres militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) que invadiram uma unidade de pesquisa da Suzano Papel e Celulose, nesta quinta-feira, 5, em Itapetininga, interior de São Paulo, gravaram um vídeo da destruição das mudas de eucalipto transgênico. A filmagem, postada na internet, mostram cerca de mil mulheres, muitas encapuzadas e armadas com machados, facões e porretes, entrando no local. Em seguida, elas invadem as estufas e destroem as bancadas com as mudas.
As estufas também são depredadas. As militantes picham as paredes dos prédios e outras instalações, antes de deixarem o local. O grupo havia chegado ao local em 15 ônibus fretados pelo MST. Segundo o movimento, as militantes procediam de Minas Gerais, Rio de Janeiro e regiões do Estado de São Paulo, inclusive a capital. As experiências com o eucalipto transgênico, pioneiras no Brasil, vinham sendo realizadas desde 2001 pela FuturaGene Brasil Tecnologia, braço de pesquisas da Suzano. A empresa informou que milhares de plantas foram destruídas, perdendo-se um trabalho de 14 anos. A Polícia Civil de Itapetininga abriu inquérito para apurar crimes de invasão, ambiental e de danos ao patrimônio privado.
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