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Virando lei, terceirização será positiva para trabalhador, diz Cunha

Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo
Imagem: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo

Em São Paulo

01/05/2015 14h16

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a defender o projeto de lei que regulamenta a terceirização da mão de obra do Brasil. "Virando lei, a terceirização será um ganho para o trabalhador", afirmou Cunha nesta sexta-feira (1º), durante ato promovido pela Força Sindical para comemorar o Dia do Trabalho.

Cunha listou a responsabilidade solidária do contratante e o recolhimento de contribuições previdenciárias como pontos positivos do projeto. Sobre a situação econômica do país, o presidente da Câmara disse que os trabalhadores brasileiros devem estar apreensivos diante da possibilidade de perda do emprego e da renda.

"Para combater isso, só reajustando a economia para que o país volta a crescer", disse. Questionado se o ajuste tem sido bem conduzido, Cunha disse não ter condições de dizer qual o melhor caminho. "Temos que aguardar o resultado", afirmou.

Também presente ao evento, o presidente licenciado da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), afirmou que o trabalhador não tem motivos para comemorar neste primeiro de maio, Dia do Trabalho.

"Hoje é um dia de muita tristeza para os trabalhadores. O país em crise, o país em desemprego, inflação está voltando. Enfim, além disso o governo tentando tirar direitos por outro lado,", afirmou, citando as alterações no seguro-desemprego, seguro-defeso, abono salarial e pensão por morte. "É um ataque ao direito dos trabalhadores e é preciso resistir", disse.

O ato promovido pela Força Sindical reúne centenas de pessoas na Praça Campo de Bagatelle, zona norte da capital paulista.