Não há nenhuma base legal e jurídica para pedido de impeachment, diz Pepe
O ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff e disse nesta segunda-feira, 06, que "não há nenhuma base legal e jurídica" para um pedido de impeachment. O ministro acusou qualquer movimentação neste sentido de "golpe". "Quem defende uma posição dessa natureza está defendendo uma posição de golpe ao Estado democrático de direito e à Constituição", disse.
O tema, entretanto, tem sido a pauta do dia no Palácio do Planalto. Auxiliares da presidente Dilma admitem que o clima "está horrível". Mais cedo, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) disse em coletiva que um eventual processo de impeachment é uma hipótese "impensável" para "o momento atual" e que a petista está "tranquila" diante do cenário político. Mesmo assim, Dilma convocou uma reunião do conselho político para avaliar a atual conjuntura. Presidentes e líderes de partidos da base aliada foram chamados para a reunião, que ocorrerá no Palácio da Alvorada, às 18h.
Pepe Vargas disse que é possível reverter o momento de crise política "respeitando a Constituição e a legislação" do País. "O que justifica a existência de um governo é o voto popular e não as pesquisas de opinião pública que mudam inclusive ao longo do tempo", disse. "Temos um governo eleito democraticamente, legitimamente, e há que se respeitar a Constituição. O remédio é respeitar a Constituição. O Brasil, no passado, não respeitou a sua constituição e caminhou para trás", completou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.