Alckmin também é alvo de protestos do MPL após missa na Catedral da Sé
Antes, o prefeito Fernando Haddad (PT) foi atingido por uma garrafa vazia e houve empurra-empurra e confusão. A reportagem não viu quem lançou a garrafa plástica.
Logo que Haddad saiu da catedral, pela lateral, manifestantes do MPL gritaram "cartel do Metrô, máfia do busão, 3,80 da tarifa não". O Coletivo Autônomo dos Trabalhadores Sociais também participou do protesto.
"Hoje é dia de celebração, é o dia de comemorar São Paulo. Estamos tendo um feriado prolongado bastante bonito com show em toda cidade. Muita cultura...", disse. Neste momento, o prefeito interrompeu a fala após levar uma garrafa de plástico vazia na cabeça. "Vamos deixar para outra hora?", pediu à imprensa.
Em seguida, Haddad quis saber onde estava o carro e, rapidamente, os seguranças retiraram o prefeito do local. Houve empurra-empurra no caminho para o veículo, quando Haddad foi cercado e hostilizado por manifestantes do MPL. O grupo se posicionou à frente do veículo onde Haddad estava e a integrante do MPL, Andreza Delgado, colou um panfleto adesivo no vidro da frente.
O prefeito entrou no veículo oficial e saiu. O carro forçou a saída pela Praça João Mendes. Os manifestantes correram atrás do carro e a orientação dos seguranças do prefeito, que ficaram para trás, era de que furasse o semáforo. A Polícia Militar chegou e começou a retirar os manifestantes.
O MPL fará, nesta terça-feira, 26, o 6º ato contra o aumento da tarifa, que no dia 9 subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80. O protesto está marcado para 17 horas na Estação da Luz, no centro da capital.
Garrafa
Segundo a integrante do MPL, Mayara Vivian, a garrafa que atingiu o prefeito não foi arremessada pelo grupo. Ela afirmou ainda que não viu o momento em que o objeto foi jogado.
"O que acontece nas manifestações é que a rua é pública e quando acontece esse vuco vuco, o povo está revoltado e às vezes alguém acaba fazendo alguma outra ação, que não machucou porque era uma garrafa de plástico", disse.
Alckmin, o secretário municipal da Educação, Gabriel Chalita, e o futuro secretário estadual da Educação, José Renato Nalini, estavam no local e não pararam para falar com a imprensa.
Os manifestantes bloquearam durante 20 minutos a Praça João Mendes. Veículos que estavam parados saíram em marcha ré.
Procurada, a Prefeitura de São Paulo não quis se manifestar.
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