SSP cobra trajeto de ato do MPL; grupo diz que não vai divulgar
No texto, a SSP informou que o secretário Alexandre de Moraes "coloca-se à disposição" para a realização de uma reunião de planejamento, às 11 horas desta terça. O encontro do Passe Livre com a imprensa foi marcado para uma hora antes, às 10 horas, no Sindicato dos Jornalistas.
Também em nota à imprensa, o MPL afirmou que a Secretaria da Segurança Pública, "numa interpretação absurda da constituição, decidiu que tem o direito de determinar o trajeto a ser seguido por uma manifestação convocada por um movimento social".
No texto, o grupo afirma que as manifestações "vêm sendo alvo de grande violência do Estado", por parte da Polícia Militar.
"Quando o Estado, por meio da Polícia Militar, quer determinar qual será o trajeto de uma manifestação, ele está indo contra o Estado Democrático de Direito. Está roubando um direito da população!", informou o MPL.
A proposta do encontro, segundo a pasta, é "para que o pleno direito de manifestação seja garantido, assim como o direito de ir e vir dos mais de 12 milhões de habitantes de São Paulo".
"Com o prévio aviso e a reunião de planejamento, o poder público poderá fazer o remanejamento necessário das linhas de ônibus e do trânsito e a retirada de detritos, para assegurar a segurança de todos e a tranquilidade dos manifestantes", informou a SSP.
Este será o 6º ato do MPL contra o aumento da tarifa do transporte público. O protesto foi marcado para as 17 horas na Estação da Luz, no centro da capital.
Hostilidade
Na manhã desta segunda-feira, 25, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foram hostilizados por cerca de 15 integrantes do MPL, após missa em homenagem ao aniversário da cidade, na Catedral da Sé, em São Paulo.
Haddad foi atingido por uma garrafa vazia e houve empurra-empurra e confusão. O carro oficial do governador foi chutado pelos manifestantes.
Segundo a integrante do MPL, Mayara Vivian, a garrafa que atingiu o prefeito não foi arremessada pelo grupo. Ela afirmou ainda que não viu o momento em que o objeto foi jogado.
"O que acontece nas manifestações é que a rua é pública e quando acontece esse 'vuco-vuco' o povo está revoltado e às vezes alguém acaba fazendo alguma outra ação, que não machucou porque era uma garrafa de plástico", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.