Navegação é reaberta com poucos barcos no Rio Tietê
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que participou da reabertura, disse que a retomada da navegação vai recuperar 1,6 mil empregos e aumentar a capacidade de exportação do Estado. A navegação foi reiniciada com o calado de 2,80 metros estabelecido pelo Departamento Hidroviário (DH) da Secretaria de Transportes e Logística, a partir da manutenção da cota dos reservatórios definida em 325,9 metros pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão federal responsável pelo setor energético.
A hidrovia foi paralisada por causa do nível baixo do Rio Tietê, afetado pela estiagem. De acordo com o DH, a liberação de água para geração de energia nas hidrelétricas de Três Irmãos e Ilha Solteira contribuiu para reduzir a vazão e impedir a passagem das barcaças. Com a volta das chuvas entre o fim do ano passado e o início deste, o nível do rio chegou a subir cinco metros. O trecho que voltou a operar fica entre o reservatório de Três Irmãos, em Andradina, e a eclusa inferior de Nova Avanhandava, em Buritama.
De acordo com o secretário estadual de Transportes, Duarte Nogueira, presente no evento, a reabertura da hidrovia representa um alívio também para o tráfego rodoviário na região. Cada barcaça transporta carga equivalente à de 200 caminhões. Para tornar o ciclo de navegação menos dependente das chuvas, os governo estadual e federal vão investir R$ 287 milhões na ampliação do Canal de Nova Avanhandava. O edital será publicado no próximo mês e as obras devem ser iniciadas em maio, com prazo de 29 meses. O canal ganhará mais 2,4 metros de profundidade numa extensão de dez quilômetros da hidrovia.
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