Ministro da Justiça defende legalidade de aborto em gravidez resultado de estupro
De autoria do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara, o projeto foi aprovado em outubro do ano passado na Comissão de Constituição e Justiça da casa.
"O aborto decorrente de estupro é legal", afirmou Moraes, em entrevista coletiva, ao ser perguntado sobre o projeto de lei de autoria de Cunha. "A mulher que acaba engravidando (após um estupro) deve ter total liberdade de opção para decidir se quer ou não manter (a gravidez)", afirmou o ministro.
Moraes ressaltou que as leis do País permitem o aborto nesses casos desde antes do atual Código Penal, mas destacou que fez as afirmações "em tese", sem responder sobre a posição do governo federal em relação à proposta. Moraes afirmou não conhecer os "detalhes" do projeto de lei.
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